Introdução
O envelhecimento populacional é uma realidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, acarretando o aumento exponencial da população de faixa etária idosa. O último estudo realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na qual são considerados idosos aqueles com idade igual ou superior a 60 anos, divulgou que no Brasil, em 2012, contava com 26,6 milhões de idosos. Já, em 2018, esse número aumentou em aproximadamente 24%, resultando em 32,1 milhões, do total populacional de 208,5 milhões1.
Em cenário internacional, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstra que, no ano de 2025, existirão aproximadamente 1,2 bilhões de idosos no mundo, e cerca de 2 bilhões no período de 2050, sendo 80% em países em desenvolvimento2.
Neste contexto, destaca-se o aumento das ocorrências de fraturas de fêmur, visto que aproximadamente de 28% a 35% dos indivíduos maiores de 65 anos caem por ano. Processo que ocorre normalmente em decorrência de trauma como baixa energia, estando associadas a fatores intrínsecos e extrínsecos. O primeiro é evidenciado pelo declínio cognitivo, desnutrição, redução da mobilidade funcional, diminuição da acuidade visual, utilização de medicamentos, diminuição de equilíbrio e força muscular, problemas de saúde e a própria idade avançada. Os fatores extrínsecos estão relacionados ao ambiente em que o idoso se encontra, como superfícies irregulares, pisos escorregadios, mesas e cadeiras instáveis, calçados incorretos e iluminação inadequada3-5.
As fraturas de fêmur podem ocorrer em 3 regiões. Primeiramente, a região proximal (ou epífise), dividida em cabeça, colo, trocânteres, crista intertrocantérica e linha intertrocantérica, seguida da região da diáfise, sendo a porção média do osso, estendendo-se do trocanter menor até os côndilos femorais, e por fim, a região distal, sendo formada pelos côndilos medial e lateral, fossa intercondilar e face patelar6.
Com seu alto nível de gravidade, as fraturas ocasionam grandes impactos, tanto na vida do paciente, quanto de seus familiares e/ou comunidade ao redor. Após o trauma, o idoso apresenta diminuição de sua qualidade de vida, comprovado pelo comprometimento das atividades diárias, perda de deambulação sem auxílio, diminuição de funcionalidade física, implicação na saúde mental e questões psicológicas, aumento de institucionalizações, e, em piores casos, a lesão é potencialmente fatal, acarretando morte7. Conforme o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, de 30% a 40% dos idosos não conseguirão mais viver independentemente e 20% morrem após um ano da lesão, principalmente pelo agravamento de problemas prévios8.
Em virtude do progressivo aumento da população idosa, os processos de enfermagem estão se adaptando a esses pacientes, uma vez que necessitam do elevado grau de cuidado e orientação9. Durante a internação hospitalar, os enfermeiros, realizaram, diariamente, a classificação dos cuidados de enfermagem do paciente, por meio Sistema de Classificação de Pacientes (SCP). Conforme a resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) de número 543/2017, é a forma de determinar o grau de dependência do paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo despendido no cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de pessoal para atender às necessidades biopsicosocioespiritual do paciente10.
Esta classificação foi desenvolvida propriamente nos Estados Unidos, na década de 1930, para análise das diferenças dos pacientes e a quantidade necessária de recursos para o cuidado, baseando-se segundo o diagnóstico médico, sexo e idade, no qual, ao passar dos anos, foram agregando modificações para o foco na assistência, estabelecimento do perfil do paciente e sua necessidade de demanda ao cuidado10.
Atualmente, divide-se em 5 títulos, sendo eles: 1 – Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; 2 – Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; 3 – Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clínico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; 4 – Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; 5 – Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada11.
Diante do exposto, este estudo apresenta como objetivo analisar o grau de dependência dos cuidados de enfermagem pelo sistema de classificação de pacientes (SCP) em um hospital privado de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Materiais e Métodos
Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva (histórica), com abordagem quantitativa, realizado em um hospital privado de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de abril de 2021 a abril de 2022.
O Rio Grande do Sul (RS) apresenta extensão territorial de 281.730,2 km², sendo o nono maior estado brasileiro e representa 6% da população nacional. Dividido em 497 municípios, apresenta invernos moderadamente frios com ocorrência de geadas e neve ocasional e verões quentes, a média anual varia entre 14°C e 22°C. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população do RS é de aproximadamente 11,5 milhões, correspondendo a cidade de Porto Alegre a mais populosa (aproximadamente 1,5 milhão de habitantes)12-13.
O hospital Moinhos de Vento, em estudo, está localizado em Porto Alegre (Figura 1), com 86.307 m² de área construída e 3.188 m² de área verde nativa, tendo uma média anual de 16.224 internações, 16.428 cirurgias, 2.497 partos e aproximadamente a média diária de 14 mil atendimentos. Atualmente, conta com 30 leitos no serviço de urgência e emergência, sendo, salas de acolhimento, sala de eletrocardiograma, sala de medicação, consultórios médicos, sala vermelha, salas para paciente neurológicos, salas para paciente cardiológicos, salas para pacientes com média complexidade, salas para pacientes respiratórios e salas para isolamento, 72 leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (adulto, pediátrico e neonatal), 304 leitos para internações (clínicas, cirúrgicas e obstétricas), 4 salas no Centro Obstétrico, 12 salas no centro cirúrgico, 29 leitos no Centro de Recuperação Cirúrgica e 7 leitos no Centro de Recuperação Obstétrica. É um hospital que atende pacientes de planos privados14.
A pesquisa compreendeu idosos com 65 anos ou mais que foram internados por fratura de fêmur e foram realizados SCP no momento da admissão, ao meio da internação e na alta hospitalar. Foram excluídos pacientes com duas ou mais fraturas, falta de realização de SCP nos momentos estabelecidos do estudo e que estavam internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) no momento da avaliação em estudo.
Desse modo, pelo método de amostragem por conveniência não probabilística, obteve-se, inicialmente, 55 pacientes, destes, três pacientes apresentaram duas fraturas de fêmur, sete encaminhados para CTI e três a ausência de uma das avaliações, assim, compreendeu a amostra final da pesquisa 41 pacientes.
Os dados foram coletados no banco de dados e prontuário eletrônico da instituição, pelos pesquisadores do estudo no período de novembro de 2022 a abril de 2023. Para isso, foi utilizado um instrumento contendo as seguintes variáveis: dados sociodemográficos (sexo e idade), comorbidades, turno de chegada (madrugada 00:00 - 05:59, manhã 06:00 - 11:59, tarde 12:00 -17:59 e noite 18:00 - 23:59), tempo boarding (intervalo de tempo médio entre abertura de boletim de internação até chegada em unidade de internação), classificação de risco, caracterização da fratura, localização da fratura, tempo médio para cirurgia de urgência, case mix, grau de dependência dos cuidados de enfermagem na admissão, meio da internação e alta, conforme a SCP, tempo médio de permanência hospitalar e desfecho clínico (alta melhorada ou óbito).
O SCP utilizado na instituição é uma reformulação do instrumento de Perroca15, divide-se em alimentação, cuidado corporal, curativo, deambulação, eliminações, estado mental, integridade cutânea-mucosa-comprimento tecidual, motilidade, oxigenação, sinais vitais, tempo utilizado para realização do curativo e terapêutica. Para cada tópico do SCP há uma subdivisão com pontuação entre 1 a 4, sendo que quanto maior o valor maior o grau de dependência. Para melhor compreensão, é apresentado na Tabela 1 os tópicos do SCP suas subdivisões e pontuações.
Tabela 1. Tópicos do SCP suas subdivisões e pontuações
X
Tabela 1. Tópicos do SCP suas subdivisões e pontuações
Divisão |
Subdivisão e Pontuação |
+1 | +2 | +3 | +4 |
Alimentação |
Autossuficiente |
Por boca, com auxílio |
Através de sonda nasogástrica |
Através de cateter central |
Cuidado Corporal |
Autossuficiente |
Auxílio no banho de chuveiro e/ou higiene oral |
Banho de chuveiro, higiene oral realizada pela enfermagem |
Banho no leito, higiene oral realizada pela enfermeira |
Curativo |
Sem curativo ou limpeza da ferida/incisão cirúrgica, realizada pelo paciente, durante o banho |
Curativo realizado 1 vez ao dia pela equipe de enfermagem, curativo realizado |
2 vezes ao dia, pela equipe de enfermagem |
Curativo realizado 3 vezes ao dia ou mais, pela equipe de enfermagem |
Deambulação |
Ambulante |
Necessita de auxílio para deambular |
Locomoção através de cadeira de rodas |
Restrito ao leito |
Eliminações |
Autossuficiente |
Uso de vaso sanitário com auxílio |
Uso de comadre |
Eliminações no leito e evacuação no leito e uso de sonda vesical para controle da diurese. |
Estado Mental |
Orientação no tempo e no espaço |
Período de desorientação no tempo e no espaço |
Período de inconsciência |
Inconsciente |
Integridade Cutânea - Mucosa - Comprimento Tecidual |
Pele íntegra |
Alteração da cor da pele e/ou presença de solução de continuidade da pele envolvendo a epiderme/derme |
Solução de continuidade da pele, em tecido subcutâneo e músculo. Incisão cirúrgica. Ostomias. Drenos |
Destruição da derme, epiderme, músculos e comprimento de outras estruturas, como tendões e cápsulas |
Motilidade |
Movimenta todos os segmentos corporais |
Limitação de movimentos |
Dificuldade para movimentar segmentos corporais. Mudança de decúbito e movimentação passiva |
Incapaz de movimentar qualquer segmento corporal. Mudança de decúbito e movimentação passiva |
Oxigenação |
Não depende de oxigênio |
Uso intermitente de máscara ou cateter de oxigênio |
Uso contínuo de máscara ou cateter de oxigênio |
Ventilação mecânica (uso de ventilador a pressão ou a volume) |
Sinais Vitais |
Controle de rotina (8 horas) |
Controle em intervalos de 6 horas |
Controle em intervalos de 4 horas |
Controle em intervalos menores ou iguais a 2 horas |
Tempo utilizado para realização
do curativo |
Sem curativo ou limpeza da ferida realizada durante o banho |
Entre 5 e 15 minutos |
Entre 15 e 30 minutos |
Superior a 30 minutos |
Terapêutica |
I.M. ou V.O |
E.V. intermitente |
E.V. contínuo ou através de sonda nasogástrica |
Uso de drogas vasoativas para manutenção de PA |
Após a aplicação da SCP, os pacientes são classificados em: Cuidado Mínimo - 12 até 17, Cuidado Intermediário - 18 até 22, Cuidado de Alta Dependência - 23 até 28, Cuidado Semi Intensivo - 29 até 34 e Cuidado Intensivo - 35 até 48. Adaptação realizada a partir do sistema de classificação de pacientes validado por Perroca15.
Este estudo respeitou os preceitos éticos da Resolução 466/2012 e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento, sob o número 3.255.989.
Os dados foram armazenados em bases, disponibilizados em Zenodo16, sendo, após, compilados e analisados através do software SPSS® (versão 25.0, Chicago, IL Statistical Package for the Social Sciences). O tipo de distribuição das variáveis quantitativas foi avaliado pelo teste de Shapiro-Wilk. Além disso, as homogeneidades das variâncias foram verificadas pelo teste de Levene. As médias aritméticas e os desvios-padrão foram calculados para variáveis com distribuição normal, enquanto que a mediana e o intervalo interquartil foram calculados para aquelas com distribuição não normal. Para comparações das variáveis quantitativas entre grupos, as médias foram comparadas pelo teste ANOVA de medidas repetidas seguido pelo teste post-hoc de Tukey. As frequências em percentuais serão calculadas para todas as variáveis qualitativas. Os testes qui-quadrado de Pearson e/ou exato de Fisher foram aplicados para verificar possíveis associações entre variáveis qualitativas e o desfecho estudados. Todas as estimativas foram bilaterais com nível de significância pré-estabelecido para o erro alfa de 5% (p ≤0,05).
Resultados
A amostra foi composta por 41 pacientes internados com diagnóstico de fratura de fêmur. Como resultado, foi evidenciada a idade média de 84 ± 7,99 anos, sendo 70,73% (29) dos pacientes pertencentes a faixa etária de 80 anos ou mais e 29,27% (12) dos pacientes a faixa de 65 a 80 anos, com o predomínio do sexo feminino, 75,61% (31).
Durante o período em estudo, obteve-se o número de paciente, por turno de chegada, com resultado de: 4,88% (2) madrugada, 29,27% (12) manhã, 36,59% (15) tarde e 29,27% (12) noite.
A classificação de risco na urgência e emergência apontou 32 pacientes laranjas (78,05%) e 9 amarelos (21,95%). A caracterização da fratura foi dividida em: 78,00% (32) por queda da própria altura, 9,80% (4) por queda em escada, 4,90% (2) por desgaste, 4,90% (2) por queda da cama e 2,40% (1) por realização de movimento. Quanto à localização da fratura sucedeu 53,66% (22) em colo do fêmur e 46,34% (19) na região transtrocanteriana.
Todos os pacientes apresentaram necessidade de cirurgia de urgência, logo, é verificado o tempo boarding de 8 horas e 8 minutos, tempo médio de chegada na emergência até a intervenção cirúrgica foi 15 horas e 40 minutos, tendo 1 hora e 10 minutos como tempo regular de duração da cirurgia, não havendo nenhum óbito tanto durante o período na emergência, quanto na internação. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 7 dias sendo, a medida de complexidade e criticidade assistencial, o case mix, apresentou a média de 2,1972 ± 0,5555 (mediana de 2,054, intervalo interquartil de 1,6693 a 2,5373).
Em análise adicional foi realizado, sem comparação de local e tipo de cirurgia, o tempo até cirurgia X tempo médio de permanência hospitalar: menor que 6 horas: 1 e observação de 5,07 TMPH, entre 6 horas e 9 horas 59 minutos: 6 e média 3,87 TMPH, entre 10 horas e 13 horas 59 minutos: 9 e média 9,6 TMPH, entre 14 horas e 17 horas 59 minutos: 7 e média 8,14 TMPH, entre 18 horas e 21 horas 59 minutos: 14 e média 6,34 TMPH e entre 22 horas e 25 horas 59 minutos: 4 e média 7,98 TMPH.
Em relação às comorbidades, 3 negam e 38 manifestam alguma doença previa, sendo elas: hipertensão arterial sistêmica (63,41%; 26), diabetes mellitus (24,39%; 10), insuficiência cardíaca cronica (12,20%; 5), hipotireoidismo (12,20%; 5), depressão (12,20%; 5), alzheimer (12,20%; 5), dislipidemia (9,76%; 4), câncer (9,76%; 4), demência (4,88%; 2), doença arterial coronariana (4,88%; 2), doença pulmonar obstrutiva cronica (4,88%; 2), hipoacusia (4,88%; 2), artrite reumatoide (4,88%; 2), ansiedade (4,88%; 2), acidente vascular cerebral (4,88%; 2), parkinson (2,44%; 1), doença do refluxo gastroesofágico (2,44%; 1), esclerose lateral amiotrófica (2,44%; 1), doença renal crônica (2,44%; 1), arritmia (2,44%; 1), hemorragia subaracnoide (2,44%; 1), hidrocefalia obstrutiva secundária (2,44%; 1), osteoporose (2,44%; 1), encefalopatia hepática (2,44%; 1), miocardia isquêmica (2,44% 1), convulsões (2,44%; 1), obesidade (2,44%; 1), ansiedade e angioplastia coronária transluminal percutânea (2,44%; 1), cardiopatia isquêmica, (2,44%; 1), tromboembolismo pulmonar (2,44%; 1) e comunicação interatrial (2,44%; 1).
Na Tabela 2 , estão demonstrados o total do tempo mediano de internação com número de pacientes conforme a quantidade de comorbidades, além da análise mais aprofundada sob as três principais comorbidades observadas, sendo elas: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC).
Tabela 2. Quantidade de Comorbidade por Relação de Número de Paciente e Tempo Médio de Internação
X
Tabela 2. Quantidade de Comorbidade por Relação de Número de Paciente e Tempo Médio de Internação
Amount of Comorbidity |
Absolute Frequency and Permanence |
N° of Patients | 1st Quartile | Median | 3rd Quartile |
0 |
2 |
4,20 |
4,50 |
4,70 |
1 to 2 |
24 |
4,00 |
6,00 |
7,20 |
3 to 4 |
11 |
4,00 |
6,00 |
8,00 |
5 or more |
4 |
5,20 |
13,00 |
20,50 |
With Only HAS, among the main |
20 |
6,00 |
6,00 |
9,50 |
With Just DM, among the main |
1 |
9,00 |
9,00 |
9,00 |
With Only HAS and ICC, among the main |
5 |
4,00 |
4,00 |
4,00 |
With Only HAS and DM, among the main |
5 |
4,00 |
4,00 |
4,00 |
No presentation of any of the main |
14 |
4,00 |
5,00 |
8,00 |
HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica; DM: Diabetes Mellitus; ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Desse modo, o grau de dependência dos cuidados de enfermagem, pelo SCP apontou as médias de 24,46 na admissão do paciente, variando de 14 (cuidado mínimo) até 29 (cuidado semi intensivo), média de 26,12 na avaliação intermediária, variando de 18 (cuidado intermediário) até 33 (cuidado semi intensivo) e média de 26,24 durante o período da alta do paciente, com variação de 21 (cuidado intermediário) até 33 (cuidado semi intensivo). A Tabela 3 evidencia a média de cada subdivisão do SCP, realizado durante os três períodos em estudo. Houve um aumento significativo para os indicadores de deambulação e de integridade cutânea-mucosa-comprimento tecidual na comparação entre as três avaliações.
Tabela 3. Média e desvio padrão da pontuação para cada indicador do Sistema de Classificação de Paciente, segundo o momento da avaliação
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Tabela 3. Média e desvio padrão da pontuação para cada indicador do Sistema de Classificação de Paciente, segundo o momento da avaliação
Indicadores |
Pontuação Primeira Avaliação |
Pontuação Avaliação Intermediária |
Pontuação Última Avaliação |
Valor de p* |
Média ± DP | Média ± DP | Média ± DP | |
Alimentação |
1,48 ± 0,54a |
1,51 ± 0,54a |
1,51 ± 0,54a |
0,51 |
Cuidado Corporal |
3,46 ± 0,91a |
3,41 ± 0,88a |
3,41 ± 0,82a |
0,47 |
Curativo |
1,21 ± 0,41a |
1,58 ± 0,49a |
1,63 ±.0,48a |
0,15 |
Deambulação |
1,17 ± 0,43a |
3,48 ± 0,82b |
3,39 ± 0,82b |
0,01 |
Eliminações |
3,34 ± 0,84a |
3,19 ± 0,83a |
3,21 ± 0,64a |
0,41 |
Estado Mental |
1,39 ± 0,61a |
1,41 ± 0,53a |
1,39 ± 0,53a |
0,53 |
Integridade Cutânea-Mucosa-Comprimento Tecidual |
1,29 ± 0,45a |
2,00 ± 0,91b |
2,14 ± 0.89b |
0,04 |
Motilidade |
2,36 ± 1,0a |
2,26 ± 0,69a |
2,29 ± 0,67a |
0,65 |
Oxigenação |
1,09 ± 0,36a |
1,17 ± 0,48a |
1,14 ± 0,41a |
0,23 |
Sinais Vitais |
2,02 ± 0,46a |
2,21 ± 0,71a |
2,14 ± 0,56a |
0,25 |
Tempo Utilizado para Realização do Curativo |
1,24 ± 0,57a |
1,70 ± 0,70a |
1,80 ± 0,70a |
0,08 |
Terapêutica |
2,00 ± 0,31a |
2,14 ± 0,47a |
2,12 ± 0,39a |
0,33 |
*DP: Desvio-padrão
*Foi aplicado o teste ANOVA para medidas repetidas seguido pelo post-hoc de Tukey.
Letras (a,b): letras repetidas indicam que não há diferenças estatisticamente significativas (p >0,05), enquanto letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significativas (p ≤0,05).
Verificou-se também, na Tabela 4 , a classificação do cuidado por meio do SCP em cada momento estipulado pelo estudo, sem comparação com o tempo em que cada paciente ficou internado.
Tabela 4. Categorias de classificação do cuidado, conforme o período de avaliação do
paciente
X
Tabela 4. Categorias de classificação do cuidado, conforme o período de avaliação do
paciente
Sistema de Classificação de Pacientes |
Primeira Avaliação |
Avaliação Intermediária |
Última Avaliação |
Valor de p* |
n = 41 | n = 41 | n = 41 | |
Cuidado Mínimo |
2 (4,88) |
- |
- |
0,88 |
Cuidado Intermediário |
3 (7,32) |
3 (7,32) |
2 (4,88) |
0,75 |
Cuidado de Alta Dependência |
33 (80,49) |
26 (63,41) |
28 (68,29) |
0,36 |
Cuidado Semi Intensivo |
3 (7,32) |
12 (29,27) |
11 (26,83) |
0,38 |
Cuidado Intensivo |
- |
- |
- |
|
*Aplicado os testes qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher conforme apropriado.
Analisou-se na Tabela 5 , a quantidade de pacientes, classificados por sexo e faixa etária, em cada avaliação realizada, sem considerar o tempo de internação do qual. Na última avaliação de cada paciente também foi evidenciado o tempo de permanência e o desfecho clínico. Está comparação a respeito do número total de cada internação criou a possibilidade de observar que houve o maior aumento na classificação da dependência do cuidado no sexo feminino e pacientes acima de 80 anos apresentaram crescimento do seu nível de assistência.
Tabela 5. Distribuição da alteração da quantidade absoluta de paciente em sexo, faixa etária durante cada avaliação e tempo de permanência com desfecho clinico na última avaliação de cada paciente
X
Tabela 5. Distribuição da alteração da quantidade absoluta de paciente em sexo, faixa etária durante cada avaliação e tempo de permanência com desfecho clinico na última avaliação de cada paciente
Variáveis |
Dados Conforme cada Avaliação |
Cuidado Mínimo | Cuidado Intermediário | Cuidado de Alta Dependência | Cuidado Semi Intensivo | Valor de p* |
1ª Avaliação |
Sexo |
|
|
|
|
0,27 |
Masculino |
2 (4,88) |
1 (2,44) |
6 (14,63) |
1 (2,44) |
|
Feminino |
- |
2 (4,88) |
27 (65,85) |
2 (4,88) |
|
Faixa Etária |
|
|
|
|
0,30 |
65 a 80 Anos |
2 (4,88) |
- |
10 (24,39) |
- |
|
80 anos ou mais |
- |
3 (7,32%) |
23 (56,10) |
3 (7,32) |
|
2ª Avaliação |
Sexo |
|
|
|
|
0,28 |
Masculino |
- |
2 (4,88) |
6 (14,63) |
2 (4,88) |
|
Feminino |
- |
1 (2,44) |
20 (48,78) |
10 (24,39) |
|
Faixa Etária |
|
|
|
|
0,90 |
65 a 80 Anos |
- |
1 (2,44) |
8 (19,51) |
3 (7,32) |
|
80 anos ou mais |
- |
2 (4,88) |
18 (43,90) |
9 (21,95) |
|
3ª Avaliação |
Sexo |
|
|
|
|
0,62 |
Masculino |
- |
1 (2,44) |
7 (17,07) |
2 (4,88) |
|
Feminino |
- |
1 (2,44) |
21 (51,22) |
9 (21,95) |
|
Faixa Etária |
|
|
|
|
0,54 |
65 a 80 Anos |
- |
- |
10 (24,39) |
2 (4,88) |
|
80 anos ou mais |
- |
2 (4,88) |
18 (43,90) |
9 (21,95) |
|
Tempo de Permanência |
|
|
|
|
0,80 |
Até 5 dias |
- |
1 (2,44) |
18 (43,90) |
5 (12,20) |
|
6 a 10 dias |
- |
1 (2,44) |
7 (17,07) |
3 (7,32) |
|
11 a 20 dias |
- |
- |
3 (7,32) |
2 (4,88) |
|
20 dias ou mais |
- |
- |
- |
1 |
|
Desfecho |
|
|
|
|
0,24 |
Alta Hospitalar |
- |
2 (4,88) |
28 (68,29) |
11 (26,83) |
|
Óbito |
- |
- |
- |
- |
|
*Aplicado os testes qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher conforme apropriado.
Discussão
Em relação ao perfil sociodemográfico, neste estudo, observou-se a predominância do sexo feminino. O achado corrobora com o resultado do estudo realizado no hospital-escola na região central de São Paulo17, no qual evidenciou que 75,22%, dos 113 pacientes atendidos, eram mulheres. Outra característica para o perfil dos pacientes é a idade, o estudo descritivo e comparativo18 registrou a idade média de 70,94 ± 7,50 anos para pacientes que apresentavam alto risco de queda durante sua internação. Dessa forma, é de suma importância o estudo da idade, sendo, a idade média de 79 anos entre os pacientes do hospital-escola17, considerando idoso acima de 60. Na presente análise, obteve-se a média de 84 anos. Essa diferença provavelmente se deve por esse estudo ter considerado pacientes idosos acima de 65 anos.
Os motivos das quedas são variados, sendo eles fatores intrínsecos e extrínsecos. Os motivos das quedas são variados, sendo eles fatores intrínsecos e extrínsecos. Um estudo avaliando 104 pacientes indicou que 77,60% sofreram queda do mesmo nível e 31,30% de nível diferente19. Os resultados fortalecem os achados do presente estudo, que registrou que 78% das quedas são da própria altura e 9,80% por queda em escada.
Nesse sentido, se dá a localização da fratura, sucedendo-se 53,66% em colo do fêmur e 46,34% na região transtrocanteriana. O resultado vai de acordo com o demonstrado no estudo citado acima20, sendo a maior evidência de fratura de colo do fêmur 35,60% (n=37), seguida pela de região transtrocanteriana 19,20% (n=20).
Os pacientes tratados cirurgicamente no Hospital São Paulo - Unifesp20 apresentaram uma média de 5,80 dias para o tempo de fratura até a intervenção cirúrgica. Dos 269 pacientes, apenas 13,01% foram operados nas primeiras 24 horas. Este estudo diverge com a corrente pesquisa, visto que apenas um paciente foi submetido a cirurgia após 24 horas, sendo o tempo médio geral de cirurgia dos 41 pacientes de 15 horas e 40 minutos. Deve-se considerar que o hospital em estudo é de atendimento privado e o Hospital São Paulo - Unifesp de atendimento prioritariamente dos pacientes do Sistema Único de Saúde. Não houve associação neste estudo entre tempo para cirurgia X tempo de internação, visto que existem diversos fatores que influenciam nos resultados.
Associadas à idade avançada estão as comorbidades subjacentes dos pacientes. Um estudo realizado com 233 idosos internados21, com idade igual ou superior a 65 anos, verificou a presença de HAS em 45,9% (107) e DM em 35,2% (32) nos pacientes, além de destacar que ao total da pesquisa, 87,5% dos indivíduos apresentavam pelo menos uma comorbidade. Em nosso estudo foi manifestado a HAS em 58,54% (24) e DM 21,95% (9), sucessivamente. Foi evidenciado também que apenas 3 pacientes não apresentavam nenhuma comorbidade, sendo assim, 92,68% (38) apresentavam 1 ou mais comorbidade, destacando que 50% dos pacientes apresentavam 3 ou 4 comorbidades.
Dos indicadores analisados neste estudo, em relação ao grau de dependência dos cuidados de enfermagem, pelo sistema de classificação de pacientes, foi evidenciado como os maiores: cuidado corporal com 70,73% na 1ª avaliação, 65,85% na 2ª e 63,41% na 3ª avaliação, como banho no leito e higiene oral realizada pela enfermeira (4 pontos). Eliminações com 39,02% na 1ª avaliação, 48,78% na 2ª e 60,98% na 3ª como uso de comadre ou eliminações no leito (3 pontos). Motilidade com 51,22% na 1ª e 2ª avaliação e 53,66% na 3ª avaliação, como limitação de movimentos (2 pontos). Deambulação, como restrito ao leito (4 pontos) 0,0% na 1ª avaliação, 70,73% na 2ª e 60,98% na 3ª. Como os menores, a oxigenação conta com 92,68% na 1ª avaliação e 87,80% na 2ª e 3ª pacientes não dependentes de oxigênio (1 ponto). Alimentação 53,66% na 1ª avaliação, 51,22% na 2ª e 3ª como autossuficientes (1 ponto). Curativo 21,95% na 1ª avaliação, 58,54% na 2ª e 63,41 na 3ª como curativo realizado 1 vez ao dia pela equipe de enfermagem (2 pontos). Estado mental 65,85 na 1ª avaliação, 60,98% na 2ª e 63,41% na 3ª orientação no tempo e no espaço (1 ponto).
Estes dados foram comparados com a pesquisa intitulada “Grau de dependência de idosos hospitalizados conforme o sistema de classificação de pacientes”22, na Unidade de Internação Geriátrica do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Avaliou o grau de dependência dos pacientes com uma classificação parcialmente parecida com os indicadores do Hospital Moinhos de Vento analisados na vigente pesquisa, todavia, não foi realizada em pacientes com fratura de fêmur.
Na primeira avaliação os indicadores com maior pontuação foram os cuidados corporais, eliminações e locomoção. Em nosso estudo a primeira avaliação destacou o cuidado corporal, eliminações e motilidade nos maiores escores, com oxigenação, deambulação e curativo os menores. Ao estudo22 realizado na PUCRS, os maiores índices batem de acordo com nosso resultado, entretanto, como os menores temos a diferença de sinais vitais e comportamento.
Na segunda avaliação, deambulação, cuidado corporal e eliminações lideraram os maiores índices, sendo, oxigenação, estado mental e alimentação os últimos. Ao estudo em discussão, os maiores índices confirmam-se, diferenciando-se apenas em duas aos menores, sendo eles, sinais vitais e comportamento. Por fim, na última avaliação em estudo, o cuidado corporal, deambulação e eliminações permaneceram maiores, e oxigenação, estado mental e alimentação dos menores. Os maiores atestam com os resultados, entretanto, os menores diferem-se em dois, sinais vitais e comportamento. Os resultados obtidos entre o artigo em discussão apresentam diferenças expressivas durante a comparação dos menores indicadores pelo motivo de utilizarem, como dito anteriormente, indicadores parcialmente diferentes.
Com os indicadores completos, realiza-se a média total para divisão da categoria do cuidado, sendo eles: cuidado mínimo, cuidado intermediário, cuidado de alta dependência, cuidado semi-intensivo e cuidado intensivo. Os resultados do estudo mostraram que o cuidado de alta dependência (23 até 28 pontos) permaneceu em maior quantidade durante as três avaliações, principalmente por apresentarem altos índices de auxílio em deambulação, cuidado corporal e eliminações. Observou-se inexistência de cuidado mínimo durante avaliação intermediária e a última, bem como ausência de cuidado intensivo durante todo o processo de enfermagem hospitalar, uma vez que os idosos com fratura de fêmur manifestam índices acima de 1,17 nos 12 indicadores, acarretando a passagem da classificação acima do nível de cuidado mínimo (12 a 17 pontos). Destaca-se o número crescente de cuidado intensivo entre a primeira avaliação até a última, apresentando o seu pico na intermediária, pelo motivo que o paciente encontra-se mais debilitado e com a compreensão de seu estado físico. Este dado assemelha-se ao encontrado na pesquisa publicada na Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn)22 que constatou a maior presença do cuidado intermediário durante as três avaliações e não apresentou cuidados intensivos durante o cuidado hospitalar de enfermagem.
O prolongado tempo de internação acarreta negativamente aos idosos, corroborando para o surgimento de agravos pelo ambiente hospitalar, como: processos infecciosos, lesão por pressão, aumento da taxa de mortalidade23. O estudo epidemiológico, retrospectivo e quantitativo24, realizado por meio de dados secundários obtidos do Sistema De Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o qual pegou as 291.369 internações, entre os anos de 2016 e 2020 no Brasil, visualizou o tempo médio de internação em torno de 8,5 dias, sendo visualizado 7,5 no Sul do Brasil. Este dado assemelha-se ao encontrado nesta pesquisa, na qual, o tempo médio de permanência hospitalar foi de 7 dias, variando de 2 a 22 dias. Complementa-se que, na última avaliação realizada no estudo, obteve-se maior quantidade de pacientes em cuidado de alta dependência, nos quais, em abundância, denotam a permanência de 0 até 5 dias no hospital.
Na análise, os desfechos clínicos foram satisfeitos, não apresentando óbito durante o período de internação. Este achado distingue-se dos encontrados, como ao estudo no Hospital Central do Exército25, no qual apresentou 16,7% (33) de óbitos. Destaca-se também o estudo brasileiro24, em que verificou as internações entre 4 anos, que de 291.369 pacientes, 15209 (5,22%) foram a óbito.
Desta forma, considera-se como limitação desta pesquisa a amostragem por conveniência não probabilística (55), o que permitiu fazer um estudo de cunho descritivo, mas impossibilitou fazer comparações estatísticas inferenciais, devido ao baixo poder estatístico da amostra. Outra limitação, foi o local do estudo ser em um hospital privado, e com isso os achados devam ser levados em consideração com cautela, pois podem não representar a realidade de hospitais públicos
Conclusão
Os idosos hospitalizados por fratura de fêmur necessitam, na sua maioria, cuidados de alta dependência, conforme a média realizada, variando da pontuação de 23 até 28, ou seja, carecem do cuidado em relação à alimentação, cuidado corporal, curativo, deambulação, eliminações, estado mental, integridade cutânea-mucosa-comprimento tecidual, motilidade, oxigenação, sinais vitais, tempo utilizado para realização do curativo e terapêutica.
Estes dados demonstraram resultados, conforme a adaptação do instrumento original de Perroca, para classificação das necessidades aos pacientes idosos com fratura de fêmur. O estudo proporciona conhecimentos específicos para realizar o cuidado do processo de enfermagem intra-hospitalar permitindo assim a sistematização da assistência da equipe de enfermagem, podendo ser utilizado na prática gerencial, realizando a devida classificação e disponibilizando a carga correta de trabalho ao idoso com fratura de fêmur.
Conflitos de interesse: O artigo não tem conflitos de interesse.
Informação sobre financiamento: O artigo não apresenta organismos financiadores.
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