Representações sociais sobre cateterismo periférico pediátrico na perspectiva da família e enfermagem

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15649/cuidarte.2303

Palabras clave:

Enfermagem, Cateterismo Periférico, Saúde da Criança, Família, Psicologia Social

Resumen

  • Sentimentos e comportamentos atrelados à punção venosa pediátrica, uma representação social.
  • A punção venosa em crianças e o cuidado compartilhado com a mãe.
  • O impacto do psicológico e das experiências no enfrentamento da punção venosa em crianças.
  • Dificuldades e especificidades da punção venosa pediátrica pelos profissionais de enfermagem.

Introdução: a punção venosa constitui-se num procedimento de atribuição da equipe de enfermagem e destaca-se entre as tecnologias imprescindíveis para garantir a sobrevivência e a terapia das comorbidades agudas/crônicas infantis. Objetivou-se discutir as representações sociais dos profissionais de enfermagem e acompanhantes sobre a punção venosa periférica realizada em crianças hospitalizadas. Materiais e métodos: pesquisa delineada nas abordagens processual e estrutural da Teoria das Representações Sociais realizada na pediatria de um hospital geral de Minas Gerais em abril/setembro de 2018. Foram coletados dados de caracterização sociodemográficos que foram tratados por estatística descritiva; evocação livre de palavras não hierarquizada analisadas prototípicas e lexicograficamente e; entrevistas individuais em profundidade que foram submetidas a análise de conteúdo. Atendidos todos os aspectos ético-legais. Resultados: as representações sobre a punção segundo os profissionais de enfermagem estruturaram-se sobre as dificuldades em realizar o procedimento e na inserção da mãe no cuidado compartilhado e para os acompanhantes foram impactantes negativamente sobre seu psicológico. Discussões: as representações sociais da punção venosa dos profissionais de enfermagem reduziram-se às técnicas de inserção do cateter, negligenciando o cuidado centrado na família que por sua vez representaram os sentimentos ao verem a criança puncionada. Conclusões: as aproximações/distinções representacionais identificadas entre os subgrupos sobre a punção nas crianças contribuíram com reflexões apontando a necessidade de um redimensionamento sociocultural e humanizado dos cuidados de enfermagem.

Como citar este artigo: Krempser, Paula; Caldas, Célia Pereira; Arreguy-Sena, Cristina; Melo, Laércio Deleon de.  Representações sociais sobre cateterismo periférico pediátrico na perspectiva da família e enfermagem. Revista Cuidarte. 2022;13(3):e2303 http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.2303     

Biografía del autor/a

Paula Krempser, Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil.

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Faculdade de Enfermagem da UFJF (Facenf-UFJF). Juiz de Fora, MG - Brasil.

Célia Pereira Caldas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Rio de Janeiro, Brasil.

Cristina Arreguy-Sena, Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado

2022-09-02

Cómo citar

1.
Krempser P, Pereira Caldas C, Arreguy-Sena C, de Melo LD. Representações sociais sobre cateterismo periférico pediátrico na perspectiva da família e enfermagem. Revista Cuidarte [Internet]. 2 de septiembre de 2022 [citado 15 de noviembre de 2024];13(3). Disponible en: https://revistas.udes.edu.co/cuidarte/article/view/2303

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