Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.618

Palabras clave:

Hanseníase, Epidemiologia, Fatores de Risco, Pessoas com Deficiência.

Resumen

Introdução: Os danos nos nervos periféricos contribuem para a instalação das incapacidades físicas na hanseníase, levando a estigma social e sofrimento. Objetivou-se analisar a associação entre as variáveis clínicas e os graus de incapacidade física em casos novos de hanseníase. Materiais e Métodos: Estudo transversal e analítico, realizado na Unidade de Referência em hanseníase do Estado do Pará-Brasil. Os dados foram obtidos em 323 prontuários de pacientes diagnosticados com hanseníase, no período de 2005-2014. Para verificar a força de associação entre as variáveis utilizou-se o cálculo da Razão de Prevalência (RP). Resultados: O percentual de Grau 1 e 2 de incapacidades físicas somou 28,1% e as variáveis clínicas que tiveram associação à sua instalação foram: ser multibacilar (RP=7,2); ter baciloscopia positiva (RP= 2,0); apresentar episódios reacionais (RP=2,4); e possuir 4 ou mais nervos afetados (RP=17). Discussão: O predomínio da forma clínica contagiosa e potencialmente incapacitante aumenta o risco de reações e comprometimento neural, levando às incapacidades. Conclusões: São necessárias ações mais efetivas para o diagnóstico precoce e redução das incapacidades, bem como, potencializar a capacidade operacional da atenção básica para fortalecimento das ações do programa de hanseníase.

Como citar este artigo: Silva JSR, Palmeira IP, Sá AMM, Nogueira LMV, Ferreira AMR. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Rev Cuid. 2019; 10(1): e618. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.618

Biografía del autor/a

Janete silva Rezende da Silva, Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Mestre em Enfermagem, Universidade do Estado do Pará. Enfermeira na Unidade de Referência Especializada em hanseníase Dr.Marcello Candia. Belém, Pará, Brasil.

Iaci Proença Palmeira, Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Doutora em Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Antônia Margareth Moita Sá, Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.


Doutora em Enfermagem, Universidade do Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Laura Maria Vidal Nogueira, Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Doutora em Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do Curso de enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Angela Maria Rodrigues Ferreira, Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

Doutora em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários, Universidade Federal do Pará. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Belém, Pará, Brasil.

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Publicado

2018-12-20

Cómo citar

1.
silva Rezende da Silva J, Proença Palmeira I, Margareth Moita Sá A, Vidal Nogueira LM, Rodrigues Ferreira AM. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Revista Cuidarte [Internet]. 20 de diciembre de 2018 [citado 19 de noviembre de 2024];10(1). Disponible en: https://revistas.udes.edu.co/cuidarte/article/view/618

Número

Sección

Artículos de Investigación

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