Ruta formal en la red de atención en salud de pacientes con alta hospitalaria según morbilidad

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15649/cuidarte.1279

Palavras-chave:

Atención Dirigida al Paciente, Multimorbilidad, Hospitalización, Prestación de Atención de Salud, Sistema Único de Salud

Resumo

Introducción: La gestión de la información asociada a la multimorbilidad en la atención hospitalaria es crucial para la planificación de estrategias de prevención de problemas de salud en los pacientes de mayor riesgo, con el fin de permitir organizar los sistemas de salud de forma eficiente. Objetivo: Describir la ruta formal recorrida por los pacientes con y sin multimorbilidades con base en el uso de la red pública de salud después de la hospitalización. Materiales y métodos: Se realizó un estudio cuantitativo, transversal y descriptivo con datos primarios de 445 pacientes ingresados en un hospital universitario en 2018. Los datos se recolectaron mediante el análisis de historias clínicas y entrevistas telefónicas. Los resultados se analizaron a través de frecuencia absoluta y relativa. Resultados: Se elaboró un flujograma que representa los puntos de la red de atención en salud utilizados por el paciente tras el alta hospitalaria según la morbilidad. Se confirmó la existencia de una alta prevalencia de remisión (con multimorbilidad (CM): 93.52%, sin multimorbilidad (SM): 97.71%) y asistencia a atención secundaria, baja remisión (CM: 42.45% - SM: 36.27%) y asistencia a atención primaria (CM: 61.29% - SM: 64.81%); al incluir los tres niveles de atención en conjunto se evidenció una baja asistencia (CM: 17.98% - SM: 21.89%) en ambos grupos investigados. Discusión: Se considera problemático la similitud en la asistencia en todos los puntos de la red por parte de ambos grupos, por tratarse de poblaciones desiguales y, en consecuencia, con necesidades diferentes. Conclusiones: Se señala la importancia de incentivar el seguimiento de los pacientes con multimorbilidades en la red de atención primaria, especialmente en el periodo posterior al alta hospitalaria y la necesidad de reforzar la red de atención en salud.

Como citar este artículo: Lima, Melina Lopes; Bordin, Danielle; Furquim, Renata Cristini Fernandes; Cabral, Luciane Patrícia Andreani; Muller, Erildo Vicente; Fadel, Cristina Berger.  Caminho na rede formal de cuidado em saúde de pacientes pós-alta hospitalar segundo multimorbidade. Revista Cuidarte. 2022;13(1):e1279 http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1279

Biografia do Autor

Melina Lopes Lima, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa-PR, Brasil.

Danielle Bordin, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Cirurgiã-dentista pela Universidade Estadual de Ponta Grossa  (2012). Mestre e Doutora em Odontologia Preventiva e Social pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Especialista em Saúde Pública e Gestão em Saúde Pós-doutoranda do programa de pós graduação de Ciências da Saúde da UEPG.Foi professora colaboradora nas disciplinas de Saúde Coletiva I e II da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - FOA/UNESP (2015). Atualmente é professora colaboradora nas disciplinas de Saúde Coletiva I e II, Educação em Saúde, Práticas em Saúde, História e Paradigmas, Planejamento, Gerenciamento e Financiamento em Serviços de Saúde do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG.

Renata Cristini Fernandes Furquim, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Enfermeira residente em saúde do idoso pelo Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Luciane Patrícia Andreani Cabral, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Diretora Acadêmica do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa -UEPG, Coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional - COREMU do HU-UEPG. Membro da Comissão Nacional de Residência em Saúde - CNRMS. Mestre em Tecnologia em Saúde pela Pontifica Universidade Católica do Paraná - PUCPR (2014). Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2011) .Graduada em Enfermagem pelo Centro Superior de Ensino dos Campos Gerais (2008). Professora do Departamento de Enfermagem e Saúde Publica da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.

Erildo Vicente Muller, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1991), doutorado em saúde coletiva pela Escola Paulista de Medicina (2011), Pós Doutorado em saúde coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (2017). Professor associado na Universidade Estadual de Ponta Grossa, ministrando aulas nos cursos de Farmácia e Medicina, nas disciplinas, epidemiologia, políticas de saúde e planejamento e gerenciamento de serviços de saúde. Docente dos cursos de especialização em Gestão de Serviços de Saúde da Escola de Saúde Pública do Estado do Paraná e UEPG. Docente nos programas de residência multiprofissional do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais(HURCG). Docente do programa de pós graduação stricto sensu em ciências da saúde da UEPG. Atua em pesquisa nos seguintes temas: epidemiologia de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis, estudos de mortalidade e avaliação em saúde.

Cristina Berger Fadel, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa -PR (1996), mestrado em Odontologia Social pela Universidade Camilo Castelo Branco -SP (2001), doutorado em Odontologia Preventiva e Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- SP (2009) e pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- SP (2016). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde atua nas disciplinas de Saúde Coletiva do curso de Odontologia. Tem experiência na área de Odontologia e de Saúde Coletiva, com ênfase em Odontologia Social e Preventiva, atuando principalmente nos seguintes temas: odontologia, epidemiologia, educação e saúde, recursos humanos, política de saúde e Programa Saúde da Família.

Referências

Salive ME. Multimorbidity in older adults. Epidemioloic Rev. 2013; 35(1):75–83. https://doi.org/10.1093/epirev/mxs009

Van Oostrom SH, Picavet HSJ, Van Gelder BM, Lemmens LC, Hoeymans N, Van DijkC, et al.Multimorbidity and comorbidity in the Dutch population-data from general practices. BMC Public Health. 2012; 12(1):715. https://doi.org/10.1186/1471-2458-12-715

Lancet T. Making more of multimorbidity : an emerging priority. Lancet. 2018; 391(10131):1637. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)30941-3

ViolanC, Foguet-Boreu Q, Flores-Mateo G, Salisbury C, Blom J, Freitag M, et al. Prevalence, Determinants and Patterns of Multimorbidity in Primary Care : A Systematic Review of Observational Studies. Plos One. 2014; 9(7):3–12. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0102149

Batista S. A complexidade da multimorbidade. J Manag Prim Health Care. 2014; 5(1):125–126.https://doi.org/10.14295/jmphc.v5i1.205

Nunes B, Thumé E, Facchini LA.Multimorbidity in older adults: Magnitude and challenges for the Brazilian health system Chronic Disease epidemiology. BMCPublic Health. 2015; 15(1): 1–11. https://doi.org/10.1186/s12889-015-2505-8

Carvalho J, Roncalli Â, Cancela M, Souza DL.Prevalence of multimorbidity in the Brazilian adult population according to socioeconomic and demographic characteristics. PlosOne. 2017; 12(4): 1–14.https://doi.org/10.1371/journal.pone.0174322

Nunes B, Soares M, Wachs L, Volz P, Saes M, Duro SM, et al.Hospitalização em idosos: associação com multimorbidade, atenção básica e plano de saúde. Rev de Saúde Pública. 2017; 51(43):1–10. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006646

Chung R, Mercer SW, Yip BHK, Chan SW, Lai FT, Wang HH, et al. The association between types of regular primary care and hospitalization among people with and without multimorbirdity : A household survey on 25, 780 Chinese. Sci Rep. 2016; 6(29758):1–9. https://doi.org/10.1038/srep29758

Hunger M, Thorand B, Schunk M, Döring A, Menn P, Peters A, et al.Multimorbidity and health-related quality of life in the older population: Results from the German KORA-Age study. Health Qual Life Outcomes. 2011; 9(1):53. https://doi.org/10.1186/1477-7525-9-53

Gruneir A, Bronskill SE, Maxwell CJ, Bai YQ, Kone AJ, Thavorn, et al. The association between multimorbidity and hospitalization is modified by individual demographics and physician continuity of care: a retrospective cohort study. Bmc Health Serv Res. 2016; 16(154):1–9. https://doi.org/10.1186/s12913-016-1415-5

Costa RK, Miranda FA. Formação profissional no SUS: oportunidades de mudanças na perspectiva da estratégia de saúde da família. Trabeduc saúde. 2008; 6(3):503-518. https://doi.org/10.1590/S1981-77462008000300006

BoehmerKR, Dabrh AM, Gionfriddo MR, Erwin P, Montori VM.Does thechroniccaremodel meet the emerging needs of people living with multimorbidity? A systematic review and thematic synthesis. Plos One. 2018; 13(2):1–18. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0190852

Forman DE, Maurer MS, Boyd C, Brindis R, Salive ME, Horne FM, et al.Multimorbidity in Older Adults With Cardiovascular Disease. J AmerCollCardiol. 2018;71(19): 2149–2161. https://doi.org/10.1016/j.jacc.2018.03.022

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas da População 2019. Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 2019. https://ibge.gov.br/

Ministério da Saúde. Secretaria-executiva. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas. Programa Nacional de Avaliação dos serviços de saúde - PNASS. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/novembro/11/CADERNO-PNASS-2015.pdf

Paiva SM, Gomes EL. Assistência hospitalar: avaliação da satisfação dos usuários durante seu período de internação. RevLatAm Enfermagem. 2007; 15(5). https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000500014

Picolo GD, Chaves LD, Azevedo AL. A produção científica sobre avaliação em serviços de internação hospitalar no Brasil: revisão integrativa. RevEletr De Enf. 2009; 11(2):395–402. https://doi.org/10.5216/ree.v11.47028

Santos FC, Rosa PV, Rosa LH, Pribbernow SC. Avaliação do risco de internação hospitalar de idosos da comunidade no município de Porto Alegre. EstudInterdisciplEnvelhec. 2014; 19(3):839–852. https://doi.org/10.22456/2316-2171.38139

Tabile PM, Bernhard TW, Müller E, Dihel D, Koepp J. A importância do fluxograma para o trabalho da saúde da família na visão do projeto Pet-Saúde. Rev G&S. 2015; 6(1):680–690.

https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/2600

Mendes EV. Organização Pan-Americana da Saúde. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia de saúde da família. Brasília: 2012. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude.pdf

Freund T, Kunz CU, Ose D, Szecsenyi J, Peters F. Patterns of Multimorbidity in Primary Care Patients at High Risk of Future Hospitalization. Popul Health Manag. 2012; 15(2): 119–124. https://doi.org/10.1089/pop.2011.0026

Pines L, Pines J, Kellermann A, Gillen E, Mehrotra A. Deciding to Visit the Emergency Departement for Non-Urgent Conditions: A Systematic Review of the Literature. Am J ManagCare. 2013; 19(1):47–59. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4156292/

Khechen B, Haws BE, Bawa MS, Patel DV, Cardinal KL, Guntin JA, et al. The Impact of Comorbidity Burden on Complications, Length of Stay, and Direct Hospital Costs after Minimally Invasive Transforaminal Lumbar Interbody Fusion. Spine. 2019; 44(5):363–368.

https://doi.org/10.1097/BRS.0000000000002834

Arrieta A, García A. Cost sharing and hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions. SocSci Med. 2015; 124:115–120. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2014.11.026

Starfield B. UNESCO. Ministério da Saúde. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: 2002. https://repositorio.observatoriodocuidado.org/handle/handle/2326

Tesser CD, Luz MT. Racionalidades médicas e integralidade. CienSaude Colet. 2008; 13(1):196-20. https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000100024

Wallace E, Salisbury C,Guthrie B,Lewis C, Fahey T, Smith SM. Managing patients with multimorbidity in primary care. Brit Med J. 2015; 350:6–11. https://doi.org/10.1136/bmj.h176

Ministério da Saúde, Gabinete do Ministro. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).Brasília: Ministério da Saúde; 2017.https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Ministério da Saúde.Portaria de Consolidação nº 2, de 28/07/2017, Política Nacional de Atenção Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.https://antigo.saude.gov.br/atencao-especializada-e-hospitalar/assistencia-hospitalar/politica-nacional-de-atencao-hospitalar-pnhosp

Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH).Brasília: Ministério da Saúde; 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf

Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Saúde da Família. Cobertura da Atenção Básica. Unidade Geográfica: Sul, PR, Ponta Grossa. Período: fevereiro à julho de 2018.https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCoberturaAB.xhtml

Jerliu N, Toçi E, Burazeri G, Ramadani N, Brand H. Prevalence and socioeconomic correlates of chronic morbidity among elderly people in Kosovo: A population-based survey. BMC Geriatr. 2013; 13(1):1–22. https://doi.org/10.1186/1471-2318-13-22

Koyanagi A, Lara E, Stubbs B, Carvalho AF, Oh H, Stickley A, et al.Chronic Physical Conditions, Multimorbidity, and Mild Cognitive Impairment in Low- and Middle-Income Countries. J AmerGeriat Soc. 2018; 66(4):721–727. https://doi.org/10.1111/jgs.15288

PradoA, Calderón A, Hancco J, Poblador B, Akker M.Multimorbidity patterns: a systematic review. J ClinEpidemiol. 2014; 67(3):254-66. https://doi.org/10.1016/j.jclinepi.2013.09.021

Downloads

Publicado

2021-12-13

Como Citar

1.
Lopes Lima M, Bordin D, Fernandes Furquim RC, Andreani Cabral LP, Muller EV, Berger Fadel C. Ruta formal en la red de atención en salud de pacientes con alta hospitalaria según morbilidad. Revista Cuidarte [Internet]. 13º de dezembro de 2021 [citado 21º de dezembro de 2024];13(1). Disponível em: https://revistas.udes.edu.co/cuidarte/article/view/1279

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa

Categorias

Altmetrics

Downloads

Não há dados estatísticos.