Relação da qualidade do sono, aderência ao tratamento, hemoglobina glicosilada em mulheres com diabetes
DOI:
https://doi.org/10.15649/cuidarte.1996Palavras-chave:
Sono, Cooperação e Adesão ao Tratamento, Diabetes Mellitus Tipo 2, Mulheres, hemoglobina A glicadaResumo
Introdução: A diabetes tipo 2 é considerada um problema de saúde pública que afeta principalmente as mulheres, o que somado a uma má aderência ao tratamento terapêutico e, a falta de qualidade do sono, aumenta o problema de saúde. Objetivo: Determinar as inter-relações entre a qualidade do sono, a adesão ao tratamento terapêutico e os valores de HbA1c nas mulheres com DT2, pertencentes a uma comunidade da cidade de Puebla. Materiais e Métodos: O desenho do estudo foi descritivo, correlacional e transversal. A amostra foi calculada com um nível de significância de 0,05, um coeficiente de correlação de 0,30 e um poder estatístico de 90%, obtendo-se uma n=110. Os instrumentos utilizados foram: um formulário de dados pessoais, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), o Questionário MBG para Avaliar Adesão Terapêutica (Martín-Bayarre-Grau) e o dispositivo Eclipse A1c. Resultados: Foi encontrada uma relação negativa e significativa da qualidade do sono com os níveis de HbA1c (rs=-.355; p=.001); este não foi o caso para a variável de aderência ao tratamento terapêutico. Discussão: As informações obtidas concordam com outros estudos, reafirmando indiretamente as reações bioquímicas que ocorrem durante a privação do sono. Conclusões: Os resultados descobertos contribuem para o fortalecimento científico da enfermagem, orientando a melhoria dos cuidados, que servirão para o desenho de intervenções que favoreçam a saúde das mulheres com diabetes tipo 2.
Como citar este artigo: Simental-Oliva Ingrid Carolina, Baez-Hernández Francisco Javier, Nava-Navarro Vianet, Flores-Merlo Marcela, Morales-Nieto Arelia, Zenteno-López Miguel Ángel. Relación de la calidad de sueño, adherencia al tratamiento, hemoglobina glucosilada en mujeres con diabetes. Revista Cuidarte. 2022;13(1): e1996. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1996
Referências
Organización Mundial de la Salud. Informe Mundial sobre la Dabetes. Ginebra, Suiza. 2016. https://www.who.int/diabetes/global-report/es/
Federación Internacional de Diabetes. Atlas de la Diabetes de la FID. 9ª ed. Bruselas: FID; 2019. https://www.diabetesatlas.org/es/resources/
Instituto Nacional de Salud Pública. Encuesta Nacional de Salud y Nutrición 2016. México: INS; 2016. https://www.gob.mx/cms/uploads/attachment/file/209093/ENSANUT.pdf
Secretaria de Salud. Boletín Epidemiológico. Sistema Nacional de Vigilancia Epidemiológica. Sistema Único de Información. 2020. https://www.gob.mx/salud/acciones-y-programas/direccion-general-de-epidemiologia-boletin-epidemiologico
Lee S, Ng K, Chin W. The impact of sleep amount and sleep quality on glycemic control in type 2 diabetes: a systematic review and meta-analysis. Sleep medicine reviews. 2017; 31, 91-101. https://doi.org/10.1016/j.smrv.2016.02.001
Velayos J. Medicina del Sueño. 2009. Madrid, España. Editorial Médica Panamericana.
Makino S, Hirose S, Kakutani M, Fujiwara M, Nishiyama M, Terada Y, et al. Association between nighttime sleep duration, midday naps, and glycemic levels in Japanese patients with type 2 diabetes. Sleep Med. 2018; 44:4-11. https://doi.org/10.1016/j.sleep.2017.11.1124
Nefs G, Donga E, Van Someren E, Bot M, Speight J, Pouwer F. Subjective sleep impairment in adults with type 1 or type 2 diabetes: Results from Diabetes MILES—The Netherlands. Diabetes research and clinical practice, 2015. 109(3): 466-475. https://doi.org/10.1016/j.diabres.2015.07.008
Siwasaranond N, Nimitphong H, Saetung S, Chirakalwasan N, Ongphiphadhanakul B, Reutrakul S. Shorter sleep duration is associated with poorer glycemic control in type 2 diabetes patients with untreated sleep-disordered breathing. Sleep and Breathing, 2016. 20(2), 569-574. https://doi.org/10.1007/s11325-015-1243-6
Kodakandla K, Maddela G, Shahid M. Factors influencing sleep quality and its impact on glycemic control in patients with type II diabetes mellitus-a hospital based cross sectional study. International Archives of Integrated Medicine. 2016; 3(5): 138-145. http://imsear.searo.who.int/handle/123456789/186390
Sakamoto R, Yamakawa T, Takahashi K, Suzuki J, Shinoda M, Sakamaki K, et al. Association of usual sleep quality and glycemic control in type 2 diabetes in Japanese: A cross sectional study. Sleep and Food Registry in Kanagawa (SOREKA). PloS one, 2018.13(1), e0191771. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0191771
Gozashti M, Eslami N, Radfar M, Pakmanesh H. Sleep pattern, duration and quality in relation with glycemic control in people with type 2 diabetes mellitus. Iranian journal of medical sciences, 2016. 41(6), 531. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5106569/
Castillo-Morejón M, Martín-Alonso L, Almenares-Rodríguez K. Adherencia terapéutica y factores influyentes en pacientes con diabetes mellitus tipo 2. Revista Cubana de Medicina General Integral, 2017. 33(4), 0-0. http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0864-21252017000400006
Cunha M, Zanetti M, Hass V. Sleep quality in type 2 diabetics. Revista latino-americana de enfermagem, 2008. 16(5), 850-855. https://doi.org/10.1590/S0104-11692008000500009
Carrillo-Mora P, Ramírez-Peris J, Magaña-Vázquez K. Neurobiología del sueño y su importancia: antología para el estudiante universitario. Revista de la Facultad de Medicina UNAM, 2013. 56(4), 5-15. https://www.medigraphic.com/cgi-bin/new/resumen.cgi?IDARTICULO=43013
Grove S. Gray J, Burns N. Investigación en Enfermería; 2016. 6ª Ed. Barcelona, España. ElsevierSaunder.
Elashoff JD. nQuery Advisor (versión 7.0) [Software de computación], 2007. Los Ángeles, CA,Estados Unidos: Statistical Solutions Ltd. https://cdn2.hubspot.net/hubfs/488764/nQ70_Manual.pdf
Baez-Hernandez J; Nava-Navarro V, Zenteno-López MA, Morales-Nieto, A. Datos: Calidad de sueño, adherencia al tratamiento, hemoglobina glucosilada. 2021. Mendeley Data. https://doi.org/10.17632/h8kthcwsjg.1
Navarrete R. Cambios Fisiológicos en el Sueño. Revista Ecuatoriana de Neurología, 2013. 22(1-3). http://revecuatneurol.com/wp-content/uploads/2015/06/9-Cambios.pdf
Diario Oficial de la Federación. Norma Oficial Mexicana NOM-008-SSA3-2017, Para el tratamiento integral del sobrepeso y la obesidad. http://diariooficial.gob.mx/normasOficiales.php?codp=7138&view=si
Jiménez-Genchi A, Monteverde-Maldonado E, Nenclares-Portocarrero A, Esquivel-Adame G, De la Vega-Pacheco A. Confiabilidad y análisis factorial de la versión en español del índice de calidad de sueño de Pittsburgh en pacientes psiquiátricos. Gaceta médica de México, 2008. 144(6), 491-496. https://www.medigraphic.com/cgi-bin/new/resumen.cgi?IDARTICULO=21491
Martín Alfonso L, Bayarre- Vea H, Grau-Ábalo J. Validación del cuestionario MBG (Martín-Bayarre-Grau) para evaluar la adherencia terapéutica en hipertensión arterial. Revista cubana de salud pública, 2008. 34. https://www.scielosp.org/article/rcsp/2008.v34n1/10.1590/S0864-34662008000100012/es/
Maldonado-Reyes FJ, Vázquez-Martínez VH, Loera-Morales J, Ortega-Padrón M. Prevalencia de adherencia terapeutuca en pacientes hipertensos con el uso del cuestionario Martín-Bayarre-Grau. Atención Familiar, 2016; 23(2):48-52. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1405887116301134
American Diabetes Association. Understanding A1C. American Diabetes Association. 2020. https://www.diabetes.org/a1c
Secretaria de Salud. Reglamento de la Ley General de Salud en materia de Investigación para la Salud. México: Secretaría de Salud. 2014. https://archivos.juridicas.unam.mx/www/bjv/libros/5/2292/63.pdf
Pedrosa I, Juarros-Basterretxea J, Robles-Fernández A, Basteiro J, García-Cueto E. Pruebas de bondad de ajuste en distribuciones simétricas, ¿qué estadístico utilizar?. Universitas psychologica, 2015. 14(1), 245-254. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-765720
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Altmetrics
Downloads
Licença
A Revista Cuidarte é um acesso aberto publicação científica, distribuído sob os termos da Creative Commons Atribuição (CC BY-NC 4.0), que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor ea fonte original eles estão devidamente citada.
Qualquer outro uso, como reprodução, transformação, comunicação pública ou de distribuição, com fins lucrativos, requer a aprovação prévia da Universidade de Santander UDES.
Os nomes e endereços informados na Revista Cuidarte serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não estará disponível para qualquer outro propósito ou outra pessoa.
Os artigos publicados na Revista Cuidarte representam os critérios da responsabilidade dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Universidade de Santander UDES.