Fatores Associados aos Triggers e Eventos Adversos em Pediatria
DOI:
https://doi.org/10.15649/cuidarte.3060Palavras-chave:
Eventos Adversos, Gestão de Riscos, Rastreamento, Segurança do Paciente, Enfermagem PediátricaResumo
Highlights:
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Este estudo avaliou triggers e eventos adversos em pacientes pediátricos.
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Mais de 50% dos pacientes apresentaram pelo menos um trigger.
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Os triggers mais comuns incluíam queda na hemoglobina e saturação de oxigênio.
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A gestão de riscos é crucial na segurança de pacientes pediátricos.
Introdução: A ocorrência frequente de eventos adversos durante a internação hospitalar demanda meios proativos de gerenciamento de riscos, incluindo a verificação de rastreadores /triggers. Objetivo: verificar os fatores associados aos triggers e eventos adversos na internação pediátrica. Material e Métodos: Pesquisa transversal embasada na metodologia do Institute for Healthcare Improvement (IHI), por meio da aplicação do Paediatric Trigger Tool (PTT) a uma amostra (n=194) de prontuários de pacientes pediátricos de um hospital do Centro-Oeste do Brasil. Foi realizada análise estatística descritiva, inferencial e regressão de Poisson. Resultados: Mais da metade (n=107; 55,15%) dos pacientes apresentou pelo menos um trigger na internação. Foram identificados 204 triggers/gatilhos, com maior ocorrência de queda de hemoglobina /hematócrito (9,80%), queda de saturação de oxigênio (9,80%) e aumento de marcadores de funções renais (9,20%). Do total de gatilhos, 64 (31,37%) eventos adversos foram confirmados, os quais foram classificados majoritariamente como dano temporário com necessidade de suporte ao paciente (65,62%). O tempo de internação (p-valor=0,004) e o caráter da internação (p-valor<0,001) foram variáveis associadas à ocorrência de triggers. Caráter de internação e admissões provenientes de outras instituições foram preditores na ocorrência de triggers e eventos adversos. Discussão: O estudo encontrou 31,37% dos triggers resultando em danos ao paciente, a detecção precoce é essencial na segurança do paciente pediátrico, internações prolongadas estão ligadas a infecções e eventos adversos, transferências de pacientes exigem medidas de segurança rigorosas e eficazes. Conclusões: internações prolongadas e crianças admitidas via transferência merecem atenção a triggers e/ou eventos adversos concretizados.
Como citar este artigo: Moraes, Rúbia Marcela Rodrigues; Jucá, Sileyde Cristiane Bernardino Matos Povoas; de Quadros, Deise Vacario; de Magalhães, Ana María Müller; Júnior, Gilmar Jorge de Oliveira; Barbosa, Welistânia Vieira Bispo; de Oliveira, João Lucas Campos. Fatores Associados aos Triggers e Eventos Adversos em Pediatria. Revista Cuidarte. 2023;14(3):e3060. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.3060
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