Caracterização das vítimas de traumatismo encefálico que evoluíram para morte encefálica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15649/cuidarte.v9i3.565

Palavras-chave:

Lesões Encefálicas Traumáticas, Morte Encefálica, Doação de Órgãos, Emergências.

Resumo

Introdução: O Trauma Cranioencefálico constitui a principal causa de morte, de sequelas irreversíveis nos politraumatizados e tem custo elevado para o poder público, além de estar entre os principais problemas de saúde pública no país. Leva a várias complicações, entre elas a morte encefálica que é definida como a parada total e irreversível das funções cerebrais, sendo incompatível com a vida. Desta forma faz-se necessário uma equipe capacitada e treinada para abordar as vítimas de Trauma Crânioencefálico. Este estudo teve como objetivo descrever os fatores clínicos/ traumáticos presentes nas vítimas de trauma crânioencefálico que evoluíram para morte encefálica. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e documental realizado em hospital público de referência do Estado de Pernambuco.  Resultados: Foram analisados 121 prontuários de vítimas de Trauma Cranioencefálico, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014. Houve predominância do sexo masculino (83%), na faixa etária de 21-30 anos (34,7%), etiologia do trauma acidentes automobilísticos (35%) seguido de agressão por arma de fogo (21%). Ocorrendo os acidentes aos domingos (27,3%), sendo a maioria Trauma Crânioencefálico grave (78,5%) chegando ao local de atendimento em uso de via aérea definitiva (73,6%). Discussão: As vítimas que evoluem para morte encefálica são geralmente homens, em idade produtiva, envolvidos em acidentes automobilísticos graves, com atenção para o aumento da violência por agressão com arma de fogo. Conclusões: Essas informações podem auxiliar a prática clínica dos enfermeiros e a elaboração de protocolo de avaliação mais sistematizado para as vítimas de Trauma Crânioencefálico que evoluem para morte encefálica.

Como citar este artigo: Silva PF, Silva AS, Olegário WKB, Furtado BMASM. Caracterização das vítimas de traumatismo encefálico que evoluíram para morte encefálica. Rev Cuid. 2018; 9(3): 2349-60. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v9i3.565

Biografia do Autor

Priscila Ferraz Silva, Universidade de Pernambuco, Maceió-AL, Brasil.

Especialista em Emergência Geral na modalidade de Residência pelo Hospital da Restauração. HR/Universidade de Pernambuco, Maceió-AL, Brasil.

Andreia Soares da Silva, Faculdade de Ciências Médicas FCM/UPE – Brasil.

Faculdade de Ciências Médicas FCM/UPE – Brasil. Doutoranda em Ciências da Saúde e Pós Graduada em Doação, Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos HIAE/SP, Recife, Brasil. 

Walnizia Kessia Batista Olegário, Universidade de Pernambuco, Maceió-AL, Brasil.

Especialista em Emergência Geral na modalidade de Residência pelo Hospital da Restauração. HR/Universidade de Pernambuco. Mestranda em Modelos de Decisão e Saúde/UFPB, João Pessoa-PB, Brasil. 

Betise Mery Alencar Sousa Macau Furtado, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças/UPE.

Professora adjunta da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças/UPE. Doutora em Ciências, Recife, Brasil.

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Publicado

2018-09-05

Como Citar

1.
Ferraz Silva P, Soares da Silva A, Batista Olegário WK, Alencar Sousa Macau Furtado BM. Caracterização das vítimas de traumatismo encefálico que evoluíram para morte encefálica. Revista Cuidarte [Internet]. 5º de setembro de 2018 [citado 21º de dezembro de 2024];9(3):2349-60. Disponível em: https://revistas.udes.edu.co/cuidarte/article/view/565

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