Sobrecarga e apoio no cuidador familiar de pacientes com doença crônica
DOI:
https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i3.649Palavras-chave:
Pacientes, Cuidadores, Doença Crônica, Apoio SocialResumo
Introdução: No presente século, tem se evidenciado um aumento das doenças crônicas não transmissíveis no mundo inteiro e que os pacientes apresentam patologias com maior duração e complexidade, gerando dependência de um cuidador em casa ou de vários deles para melhorar a competência de cuidar. Objetivo: Identificar os meios de apoio utilizados pelo cuidador familiar de pacientes com patologia crônica não transmissível e sua relação com o nível de sobrecarga do cuidador. Materiais e Métodos: Estudo de tipo quantitativo, transversal e analítico, aplicando os instrumentos de “caracterização díade paciente-cuidador e a Sondagem de Percepção de Sobrecarga do Cuidador de Zarit”. A população correspondeu a 62 díades. A razão de possibilidades (OR) foi calculada em regressão logística. Resultados: 19,35% (12) dos cuidadores apresentaram sobrecarga intensa, 20,97% (13) leve e 59,68% (37) não apresentaram sobrecarga. Os cuidadores com sobrecarga intensa relatam apoio psicológico e social de 0%. As variáveis relevantes no nível de sobrecarga foram as horas diárias de cuidado OR = 1,14 (IC 95%: 1,01; 1,33), quanto maior o nível de conhecimento de informática diminui a possibilidade de aumento do nível de sobrecarga com OR bruto = 0,14 (IC 95%: 0,02; 0,91) e OR ajustado = 0,07 (IC95%: 0,007; 0,68). Discussão: É fundamental continuar estudando aspectos que permitam diminuir a sobrecarga do cuidador, mantê-lo saudável e apto para a execução do seu trabalho. Conclusões: É necessário fortalecer as diferentes formas de apoio do cuidador familiar para reduzir o nível de sobrecarga relacionado à sua tarefa.
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