Prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais em usuárias de um hospital no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.454Palabras clave:
Hipertensão Gestacional, Pré-Eclâmpsia, Eclâmpsia, Complicações na Gravidez.Resumen
Introdução: As síndromes hipertensivas gestacionais é uma das complicações mais importantes da gravidez e puerpério. Caracteriza-se pela pressão arterial igual ou maior de 140/90mmHg e é classificada em hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, eclâmpsia e pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais e descrever os fatores de risco maternos e fetais. Materiais e Métodos: Estudo transversal retrospectivo com amostra de 459 gestantes, que realizaram o parto no Hospital Tacchini, no município de Bento Gonçalves, Brasil. As variáveis quantitativas simétricas foram descritas por média e desvio padrão, e as quantitativas assimétricas, por mediana e amplitude interquartílica. A medida de efeito utilizada foi a Razão de Prevalências. Resultados: A prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais, na amostra estudada foi 11,1%, sendo: hipertensão gestacional (39,2%), pré-eclâmpsia (23,5%), hipertensão crônica (21,6%) e hipertensão arterial secundária (3,9%). O parto prematuro foi a complicação mais recorrente (44,4%). Discussão: A prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais assemelha-se à encontrada na literatura. Diabetes mellitus, excesso de peso, histórico de síndrome hipertensiva gestacional em gestações anteriores e prematuridade, são apontados como fatores de risco associados às síndromes hipertensivas gestacionais. Conclusões: Constatou-se a importância de um pré-natal de qualidade, uma vez que a saúde da mulher media as complicações e riscos maternos e fetais, como as síndromes hipertensivas gestacionais.
Como citar este artigo: Kerber GF, Melere C. Prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais em usuárias de um hospital no sul do Brasil. Rev Cuid. 2017; 8(3): 1899-906. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.454
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