Vivências de familiares durante o trabalho de parto pré-termo
DOI:
https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.616Palabras clave:
Trabalho de Parto Prematuro, Relações Familiares, Emoções, Pessoal de Saúde.Resumen
Introdução: O trabalho de parto pré-termo é uma situação vivenciada por muitas mulheres, sendo que esta condição pode interferir no curso normal da gravidez, impactando na vida da parturiente e de sua família, principalmente nos domínios afetivo, cognitivo e comportamental. Objetivo: Compreender os significados da vivência da família durante o trabalho de parto pré-termo. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com 23 familiares de mulheres que tiveram trabalho de parto pré-termo, atendidas em dois hospitais públicos de Feira de Santana na Bahia. Os dados foram coletados entre março a julho de 2015 por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise temática. Foi aprovado por comitê de ética na pesquisa. Resultados: Após a análise dos dados emergiram quatro categorias: Vivenciando momentos do TPP inicialmente inesperados; Sofrimento durante o trabalho de parto prematuro intra-hospitalar; Demonstração de Fé; Alívio após o parto. Discussão: Percebeu-se que a maioria dos familiares demostraram desconhecimento dos sinais e sintomas e, precisaram peregrinar por atendimento hospitalar. Diversos sentimentos são desencadeados como preocupação, angústia, tristeza e nervosismo. A fé foi identificada como o principal mecanismo de suporte. Após o nascimento, as principais emoções identificadas foram alívio e felicidade. Conclusões: Diante do contexto investigado, fica claro no estudo um déficit de informações nas redes de saúde, indicando a importância de um atendimento de qualidade e eficiente. Os familiares devem receber suporte dos profissionais de saúde para que possam enfrentar essa situação da melhor forma possível.
Como citar este artigo: Lima EC, Santos LM, Santos SC, Christoffel MM, Kerber NPC. Vivências de familiares durante o trabalho de parto pré-termo. Rev Cuid. 2019; 10(1): e616. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.616
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