Saúde mental na atenção básica: possibilidades e fragilidades do acolhimento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.617

Palabras clave:

Acolhimento, Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde, Enfermeiros.

Resumen

Introdução: Acolher pessoas em situação de sofrimento psíquico é primordial para sua inserção e permanência nos serviços de bases territoriais. Assim, se objetiva identificar - sob a ótica dos enfermeiros - as potencialidades e limitações da estratégia do acolhimento direcionada às demandas de saúde mental na Atenção Básica de um município do Nordeste brasileiro. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e analítico com abordagem qualitativa, onde se realizou entrevista com roteiro semiestruturado a uma amostra de 20 enfermeiros(as) atuantes na Atenção Básica. Obedeceram-se aos preceitos da resolução 466/2012 durante a pesquisa. Com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer de número 2.065.085 em 16 de maio de 2017. Resultados: Foram organizadas três categorias a partir da análise do material: Compreensão do dispositivo acolhimento; Potencial do vínculo no acolhimento às demandas de saúde mental; Desafios para implementação do acolhimento em Saúde Mental na Atenção Básica. Discussão: Mediatizado por tecnologias leves como a humanização, empatia, escuta ativa dos usuários e a corresponsabilização do cuidado, o acolhimento se torna potente e viável. Contudo, há limitações neste processo por despreparo dos(as) profissionais, aos problemas sociais da comunidade, aos vínculos fragilizados da família e a fragilidade da Rede de Atenção Psicossocial. Conclusões: Como estratégias de enfrentamento sugere-se a interlocução entre os serviços da rede de saúde mental através de um fluxograma municipal; a educação permanente dos(as) profissionais atuantes nos serviços; e o apoio qualificado do Núcleo Ampliado da Saúde da Família junto às Unidades Básicas de Saúde.

Como citar este artigo: Silva PMC, Costa NF, Barros DRRE, Silva-Júnior JA, Silva JRL, Brito TS. Saúde mental na atenção básica: possibilidades e fragilidades do acolhimento. Rev Cuid. 2019; 10(1): e617. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.617

Biografía del autor/a

Priscilla Maria Castro Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Doutora em Enfermagem, Professora adjunta I da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Nayara Ferreira Costa, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Enfermeira graduada pela Uiversidade Federal de Campina Grande

Dhébora Rhanny Ribeiro Escorel Barros, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Graduanda do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande

José Antonio Silva-Júnior, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Graduando do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande

Josefa Raquel Luciano Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Graduanda do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande

Tayná Silva Brito, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Graduanda do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande

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Publicado

2018-12-20

Cómo citar

1.
Silva PMC, Costa NF, Barros DRRE, Silva-Júnior JA, Silva JRL, Brito TS. Saúde mental na atenção básica: possibilidades e fragilidades do acolhimento. Revista Cuidarte [Internet]. 20 de diciembre de 2018 [citado 25 de noviembre de 2024];10(1). Disponible en: https://revistas.udes.edu.co/cuidarte/article/view/617

Número

Sección

Artículos de Investigación

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