A estenose vaginal e o uso do dilatador após a braquiterapia pélvica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15649/cuidarte.3309

Palavras-chave:

Constrição Patológica, Neoplasias dos Genitais Femininos, Braquiterapia, Enfermagem, Serviço Hospitalar de Fisioterapia

Resumo

Highlights

  • Condições sociais e ginecológicas interferem na presença de estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após braquiterapia pélvica.
  • Cerca de 25% não são sexualmente ativas e não aderem ao uso de dilatador vaginal após braquiterapia pélvica.
  • Cerca de 50% aderiram ao uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica.
  • A educação em saúde após a braquiterapia contribui para a adesão ao uso de dilatadores vaginais.

Introdução: Para prevenir a estenose vaginal é recomendado o uso de dilatador vaginal. Objetivo: Analisar dados sociodemográficos, condições ginecológicas e o uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Materiais e Métodos:   Estudo transversal, retrospectivo, período 2016-2020, coletado entre outubro/2020 e fevereiro/2021, em prontuários de mulheres com câncer ginecológico tratadas com braquiterapia no Centro de Pesquisas Oncológicas (Brasil). As variáveis abrangeram dados sociodemográficos e condições ginecológicas no seguimento do tratamento. Na análise aplicou-se estatística descritiva, teste de qui-quadrado, Exato de Fisher e de Mann-Whitney.   Resultados: 519 prontuários foram incluídos na investigação; as análises mostraram associações significativas entre topografia e estadiamento (p<0,001), escolaridade (p=0,004) e idade (p<0,001); a comparação entre a distribuição da dose de radiação ionizante mostrou diferença com a categoria manutenção da relação sexual (p=0,006); a comparação entre as proporções da manutenção da relação sexual e uso do dilatador vaginal foi significativa (p<0,001); 49,10% (131) aderiram ao uso do dilatador vaginal; 24,50% (127) não mantiveram a relação sexual e não aderiram ao uso do dilatador.  Discussão:  Evidencia-se que as condições sociais e ginecológicas interferem na presença da estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Conclusões: A adesão encontrada no uso do dilatador afirma as contribuições e a necessidade de educação em saúde por enfermeiros e fisioterapeutas durante e no seguimento do tratamento.

Como citar este artigo: Rosa, Luciana Martins da; Hames, Maria Eduarda; Dias, Mirella; Kalinke, Luciana Puchalski; Oliveira, Claudia Manuela Siqueira de; Arzuaga-Salazar, María Angélica. A estenose vaginal e o uso do dilatador após a braquiterapia pélvica. Revista Cuidarte. 2024;15(2):e3309. https://doi.org/10.15649/cuidarte.3309

Biografia do Autor

Luciana Martins da Rosa, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Maria Eduarda Hames, AC Camargo Cancer Center, São Paulo, São Paulo, Brasil.

AC Camargo Cancer Center, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Mirella Dias, Centro de Pesquisas Oncológicas, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Centro de Pesquisas Oncológicas, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Luciana Puchalski Kalinke, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.

Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brazil.

Claudia Manuela Siqueira de Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

María Angélica Arzuaga-Salazar, Facultad de Enfermería. Universidad de Antioquia. Medellín, Colombia.

Facultad de Enfermería. Universidad de Antioquia. Medellín, Colombia.

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Publicado

2024-07-11

Como Citar

1.
Martins da Rosa L, Hames ME, Dias M, Kalinke LP, Siqueira de Oliveira CM, Arzuaga-Salazar MA. A estenose vaginal e o uso do dilatador após a braquiterapia pélvica. Revista Cuidarte [Internet]. 11º de julho de 2024 [citado 22º de novembro de 2024];15(2). Disponível em: https://revistas.udes.edu.co/cuidarte/article/view/3309

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