Prevalência do diabetes mellitus associado ao estresse ocupacional em trabalhadores bancários, Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.442Palavras-chave:
Esgotamento Profissional, Qualidade de Vida, Diabetes Mellitus, Saúde do Trabalhador.Resumo
Introdução: Estresse ocupacional é considerado fator de risco para o diabetes mellitus. Bancários são submetidos constantemente ao estresse, podendo alterar os níveis glicêmicos e lipêmicos. Objetivo: analisar as alterações nos níveis de glicemia e associa-las ao estresse ocupacional em bancários. Materiais e Métodos: Trata-se de pesquisa descritiva e analítica. Avaliou-se glicemia de jejum capilar, aferição da medida da pressão arterial, peso, altura, circunferência abdominal, cálculo do Índice de Massa Corpórea, aplicação de questionários de perfil diabético e de teste de Inventário de Sintomas de Stress de Lipp, para as análises das fases de estresse. Resultados: Foram16 voluntários, 12 homens, com idade média de 34,92 ± 3,14 anos e 4 mulheres, 30,25 ± 2,63 anos. Entre os homens, 91,60% apresentaram glicemia de jejum alterada (115,71±2,01mg/dl), 41,60% com sobrepeso (28,04±0,26kg/m2) e 16,88% com obesidade (32,35±0,65kg/m2). 58,33% dos homens estavam com estresse, sendo que 85,71% desses homens estavam na fase de resistência e 14,28% na fase de exaustão. Nas mulheres, 75% apresentaram glicemia de jejum alterada (126,44±5,49mg/dl), 25% tinham sobrepeso (26,93±0,13kg/m2) e 25% obesidade (32,30 kg/m²). Na avaliação do estresse foram encontrados 75% das mulheres com estresse, estando todas na fase de resistência. Discussão: São necessárias intervenções no ambiente de trabalho que propicia um processo de adoecimento. Conclusões: Bancários que se encontravam em alguma fase de estresse, apresentavam níveis glicêmicos alterados, sinalizando uma possível ação do cortisol em sua rotina diária.
Como citar este artigo: Geremias LM, Evangelista LF, Silva RC, Furtado DS, Silveira-Monteiro CA, Freitas CF. Prevalência do diabetes mellitus associado ao estresse ocupacional em trabalhadores bancários, Minas Gerais, Brasil. Rev Cuid. 2017; 8(3): 1863-74. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.442
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